sábado, 16 de junho de 2007

Foto dos Missionários !

Esta é a Quarta Equipe do Projeto África Moçambique junto com D. Armando, Bispo de Bacabal e responsável pela Dimensão Missionária da CNBB - MA.
Da esquerda para direita : Graça Rosa ( Bacabal), Pe.Paulo ( São Luis ), Raimundinha ( CIMI-DF),D.Armando,Teone (Serra Talhada -PE),Ir.Clara Maria ( Franciscana de Teresina) e Célia das Graças ( Itapemirim-ES). Ainda temos a pessoa da Ir. Maria Célia ( Apuiarés-CE) que não estava no dia da foto. Louvado Sejas, meu Senhor, pelos nossos Missionários.
Contem com as nossas orações e solidariedade, Paz e Bem !!

Um pouco da História do Projeto África Moçambique

O Projeto Missionário Além-Fronteiras celebrado entre as Igrejas do Maranhão e Piauí, com a Diocese de Lichinga em Moçambique, foi um gesto magnânimo de fraterna solidariedade e disponibilidade de Dom Franco Masserdotti, Bispo da Diocese de Balsas. O projeto foi sonhado em 1992 e gerado após as conclusões do COMLA 5 em Belo Horizonte no ano de 1995. A preparação dos missionários da 1ª equipe deu-se em 1997.

A primeira equipe missionária enviada em 1998 era constituída pelo

1.Padre Gildo Gomes, de Volta Redonda – RJ;
2.Irmã Maria lourenço (SP), posteliana,
3.Irmã Maria Risélia (BA), mercedária missionária do Brasil;
4.Irmã Maria Clara Schmitt (Alemanha), franciscana de N. S. dos Anjos;
5.Irmã Teresinha Teixeira (PA), missionária do Coração Eucarístico;
6.Irmã Waldilene Pinto (PE) filha do C. I. de Maria;
7.Inês Berus (SC), leiga.

A segunda equipe foi formada por:

1.Padre Luís Enrique (Peru), sacerdote diocesano ligado à diocese de Balsas
2. Ir. Edna Zangale, natural de Leopoldina (MG), das Filhas de Jesus, trabalho em Picos – PI;
3. Irmã Tânia Jordão, natural de Engenheiro Caldas (MG) das Filha de Jesus;
4.Ir. Assunção Rebouças,de Jaguaruana -CE mensageira de N. S., trabalhou em Valença do Pi
5. Ir. Ana Mª Conceição,de Campo Maior-PI, filha de S. Teresa, trabalhou em Teresina – PI;
6. Ir. Jane Farias, Abaetetuba (PA), filha de C. I. de Maria, trabalhou em Teresina – PI.

A terceira equipe foi constituída no ano de 2003

1.Padre José Eugênio da diocese de Amparo – SP;
2.Irmã Verônica I.M.C. de Maria;
3.Ir. Celina da diocese de Campinas – SP;
4.Lourdes Vieira e Guilhermina – Leigas missionárias combonianas;
5.Rosilene Coelho e
6.Roberta.

Por dificuldades retornaram Roberta e Padre José Eugênio. A equipe concluirá seu período até dezembro de 2006, sendo que somente Irmã Celina ficará em Cuamba para acolher a quarta equipe até julho de 2007.
O objetivo do Projeto é abrir as nossas Igrejas à dimensão Universal, “dando da nossa pobreza”, sendo fiéis ao mandato sempre atual de Jesus ao levar o Evangelho a toda criatura, com a característica da provisoriedade: é ponte – não é casa. É destinado a oferecer experiências para projetos mais prolongados, abertura de comunidades religiosas, projetos específicos de leigos missionários, compromissos de animação missionária no Brasil.
A duração é de 12 anos com a formação de 4 equipes.
Os Bispos Dom Franco e Dom Candido do Brasil com Dom Luis Gonzaga de Lichinga firmaram o acordo. Ao longo desse período está Dom Augusto e Dom Franco com Dom Hilário em Lichinga.
No decorrer destes 9 anos o projeto enfrentou desafios, rompeu estruturas, superou dificuldades, fez mediações, animou nas Dioceses, realizou encontros de missiologia: 13 em Teresina, 2 em Bacabal no CEFRAM que assumiu-se como Centro Missionário. O divulgador, incentivador e mantenedor espiritual do Projeto foi Dom Franco, que neste período fez 3 visitas à África, manteve relações pacíficas com as congregações que enviaram missionários. Dom Franco foi incansável, sempre com o discurso sedutor conseguia articulações para continuidade do projeto.
A última reunião a favor do Projeto foi em 24 e 25/07/2006 no CEFRAM, Bacabal, onde foi feita avaliação da caminhada do Projeto, que gerou a seguinte conclusão em anexo, que foi enviada aos Regionais do Nordeste IV e V, aos Bispos do Maranhão e Piauí, às províncias e provincial dos candidatos à formação da 4ª equipe que está prevista ida de maio a julho de 2007.
Nos dias 24 e 25 de julho reunimos-nos no Centro de Formação Missionária de Bacabal – CEFRAM para avaliarmos a caminhada do projeto de fraternidade eclesial entre a Diocese de Lichinga e os regionais Nordeste IV e V e encaminhar nossa proposta.
RECORDAMOS:
· O início do projeto sonhado desde o ano de 1992 e criado em outubro de 1995 a partir das conclusões do Quinto Congresso Missionário Latino Americano (Comla V - Belo Horizonte);
· O envio das equipes em 1998, em 2001, em 2003 para Nipepe e Cuamba após um período de formação;
· O trabalho intenso, as alegrias e as dificuldades, as tristezas com o momento mais significativo: a pascoa da irmã Verônica!
DESTACAMOS AS CARACTERÍSTICAS DO PROJETO:
· O projeto é expressão da Igreja local nas suas diferentes dimensões e deseja ser instrumento de comunhão entre as igrejas;
· O projeto é levado à frente com meios pobres, com poucos recursos, sem grandes obras (“Dar de nossa pobreza, Puebla 368”);
· O projeto é provisório, é ponte, não é casa - sua duração é de 12 anos.
RECONHECEMOS NOSSAS LIMITAÇÕES:
· A fragilidade pelo pouco tempo de presença na missão por parte dos missionários: isso impede um melhor conhecimento da cultura e da língua e a inculturação;
· A dificuldade de um trabalho em equipe e da vida em comunidade;
· A falta de animação missionária nas dioceses que enviam e sustemtam os missionários/as;
RECONHECEMOS TAMBÉM nos missionários/as
· O grande amor ao povo que se expressa na solidariedade, no espírito de serviço, na capacidade de adaptação;
· A competência no metodologia e conteúdos do trabalho.
Os missionários/as são para o povo um testemunho de abertura e de gratuidade num ambiente marcado pelo tribalismo e fechamento.
Um aspecto positivo é o fato de que, após uma presença no projeto, congregações decidiram abrir comunidades religiosas em Moçambique, e leigas missionárias abrem-se a outros projetos no país.

NOSSA PROPOSTA

A partir da avaliação feita apresentamos a proposta para o futuro próximo:
1. A próxima equipe partirá entre maio e julho de 2007. Sendo que o nosso convênio com a Diocese de Lichinga termina no fim de 2009, consideramos este tempo uma ocasião de avaliação, de busca e transição para um eventual novo projeto ou para o fechamento definitivo. Essencial para isso é o diálogo das nossas Igrejas do Nordeste IV e V com a Diocese de Lichinga e com seu bispo.
2. Renovamos o pedido já apresentado pelo senhor para que a Congregação das Irmãs Missionárias de Imaculada Conceição - SMIC abra uma comunidade em Nipepe que possa também acolher outras religiosas para uma experiência inter-congregacional. Possíveis candidatas: Irmã Clara (Congregação das Franciscanas Nossa Senhora dos Anjos). Irmã Altair (Irmãs Paroquiais de São Francisco), Irmã Nádia Moriel (Franciscana do Coração de Maria), Irmã Claudia, Irmã Suzana.
3. Em Nipepe, pensamos que possa atuar, se os superiores aprovarem, uma comunidade de Franciscanos menores que poderia acolher um sacerdote diocesano brasileiro para uma experiência de três anos. Possíveis candidatos: Frei Gilberto, Frei Evandro, Frei Claudio, Pe. Paulo Sergio da Arquidiocese de São Luis.
4. Para Cuamba propomos uma comunidade de leigas missionárias que cuidariam da casa de apoio e poderiam assumir compromissos pastorais de acordo com a paroquia e a Diocese. Possíveis Candidatas: Raimundinha do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, Leni, Marina. Obs.: Poderia-se pensar, no caso que só a Raimundinha possa partir, e de propor a Irmã Suzana também do CIMI, de ficar com ela em Cuamba.
5. Para a preparação está à disposição o CEFRAM de Bacabal –MA nos meses de fevereiro a maio para convivência, estudo e animação missionária. Se não é possível que todos permaneçam todo o período, que haja semanas marcadas com antecedência nas quais seja garantida a presença de todos. No fim de maio de 2007 haverá o discernimento definitivo a respeito da saída para Moçambique. Mesmo que cada missionário/a seja expressão duma diocese ou duma congregação ou dum grupo missionário e se disponha a sair com a aprovação e apoio destas instituições eclesiais pode sempre haver situações, não previstas que desconhece a saída de alguém. Sugerimos uma visita de Pe. Paulo Suess para encaminhar o estudo (junto com o lançamento do curso de missiologia a distância).
6. A respeito da preparação, viagens e manutenção dos missionários, o nosso projeto, continua para os próximos 3 anos, continua responsabilizando-se em enviar o dinheiro daqui, do Brasil, ficando com a Diocese de Lichinga a estrutura pela casa de morada e a responsabilidade pelos trabalhos pastorais.
7. Achamos importante estudar a possibilidade da Igreja do Brasil oferecer acolhida e bolsa de estudo para sacerdotes de Lichinga fazerem curso de especialização aqui no Brasil. Um lugar oportuno pode ser Belo Horizonte. Podemos começar com Pe. Simão, se o desejar e o Bispo dele aprovar a partir de 2008.

Caríssimo dom Hilário, esta é a proposta que apresentamos ao senhor e aos Bispos das nossas Regionais do Maranhão e Piauí. Creio que nossa missionária Lourdes já lhe tenha falado do conteúdo desta proposta.
Aguardamos uma sua resposta para podermos proceder.
Enviamos saudações cordiais e votos de bem no Senhor.

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Dom Franco Masserdotti
Bispo Responsável pela Dimensão
Missionária CNBB NE V


Dom Franco, missionário comboniano, viveu o bom combate, um pastor que preparou pastos verdejantes para suas ovelhas. Bebeu na fonte comboniana e o lema de Comboni: “Morro mas, minha obra não morrerá”, continuará como legado da sua experiência de 65 anos de vida e 40 dedicados à missão.
Após seu sepultamento em Balsas, a equipe do projeto reuniu-se para incentivar a continuidade do mesmo.

REUNIÃO 19 DE SETEMBRO EM BALSAS

No dia 19 de setembro de 2006, após sepultamento de Dom Franco Masserdotti, Bispo da Diocese de Balsas, reuniram-se na residência da Sra, Marlene Costa Garces em Balsas., parte do grupo que faz parte da coordenação do Curso de Formação Missionária e também do Projeto Além Fronteiras- NE IV e V com Diocese de Lichinga em Moçambique – Africa..

Os seguintes participantes

Marlene Garcez – Diocese de Balsas
Vera Cristina C.de Carvalho – CEFRAM - Bacabal
Ir. Marília – Comire – Maranhão
Pe.. André –COMIRE de Teresina
Marina Cardoso – Teresina - COMIRE
Avani Alves – Teresina- COMIRE e projeto Além-Fronteiras
A reunião teve início com a oração do Pai e Nosso, seguido da leitura do relatório do encontro realizado nos dias 24 e 25 de julho no CEFRAM, enviando aos integrantes da Coordenação , superiores dos Regionais 4 e 5, Bispos do NE IV e V, provinciais das congregações que se manifestaram na adesão ao projeto supra citado.

ALGUNS PONTOS ABORDADOS E ALGUMAS DECISÕES
PROJETO ÁFRICA
1.A Marina irá integrar o projeto na África na categoria leiga de acordo com a Arquidiocese de Teresina que se responsabilizou em pagar os salários na mesma enquanto estiver ausente.
2.A equipe de reflexão missionária encontrar-se-á em outubro no CEFRAM na data previamente programada de 23 a 25/10.
3.De fevereiro a maio conforme sugestão do relatório anterior será a convivência no CEFRAM dos missionário da equipe que irá à África em 2007.

2. CURSO DE JANEIRO
1. Chegada da comissão organizadora do curso – 10 de janeiro para as providencias de organização, acolhida dos participantes e outras providências.
2. Na grade da programação nos dias 26 e 27/01 – de responsabilidade de Dom. Franco ficou assim decidido.
- as práticas missionárias - serão assumidas pelos COMIRES dos regionais 4 e 5 . .
-Reflexão e apresentação dum projeto missionário do nordeste 4 e 5 para a Amazônia a ser apresentado aos Bispos. – O Pe. André responsabilizou – se em falar com o Pe. Daniel Lagni das POM e depois confirmará ao CEFRAM.



Moçambique
Superfície: 799.380 km2
População: 20 milhões de habitantes
Capital: Maputo
População (origem): A maioria é de origem bantu. Prevalecem as religiões tradicionais com presença do catolicismo, do islamismo e de outras Igrejas Cristãs. A língua oficial é o português.
A sede do Projeto é em Nipepe distrito da província do Niassa com cerca de 3.300 km2 e uma população de 25.000 habitantes. Tem 60 povoados, a cidade maior é Cuamba a 250 km. Está a 550 km de Lichinga.
É uma região de vida primitiva com muita floresta. A vida da população é simples e vive da agricultura. O transporte principal é bicicleta. Há um índice volumoso de Sida (Aids), Hanseníase, malária.
No início do Projeto foi acertado que cada integrante receberia U$ 100,00 (cem dólares) do projeto e U$ 20,00 (vinte dólares) da diocese de Lichinga. Atualmente é o projeto que envia U$ 120,00 (cento e vinte dólares) para cada integrante com as despesas de passagens de ida e vinda.

Frei Bernardo,
É importante que haja no momento uma referência para o Projeto, pois Dom Franco o fazia. Acredito que o Espírito Santo iluminará uma forma de darmos continuidade.
Um abraço. Estarei ausente de Balsas até 10/10/2006.



Balsas (MA), 29 de setembro de 2006.


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Marlene Costa Garcez
Secretária do Projeto Além-Fronteiras

Carta para o Bispo de Lichinga

Bacabal, 03 de abril de 2007

Prezado irmão em Cristo
Dom Hilário
Bispo da Diocese de Lichinga

Na verdade Cristo Ressuscitou! Paz e Bem!

É na alegria do Cristo Ressuscitado que comunicamos os passos dados a caminho da realização do nosso tão sonhado Projeto Missionário Além – Fronteiras dos Regionais Nordeste IV e V – Piauí/Maranhão, com a sua Diocese de Lichinga – Moçambique – África.
Nos dias 1º a 31 de março de 2007 participaram da convivência os candidatos que partirão em missão em duas equipes: a 1ª equipe que sairá em maio: Ir. Clara Maria Schimitt, das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora dos Anjos, Teresina-PI; Pe. Paulo Sérgio Mendonça Cutrim, Padre diocesano da Arquidiocese de São Luís - MA; Célia das Graças Cota, Leiga consagrada da Diocese de Cachoeira do Itapemirim – ES, e Raimunda Maria de Oliveira Soares, Leiga atuante na equipe nacional do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) em Brasília – DF.
Para estes missionários da primeira equipe, precisamos com urgência receber a sua carta, convidando-os para o trabalho missionário na diocese de Lichinga, só mediante essa carta é que darão entrada no pedido de toda documentação exigida, o pedido do visto de entrada no seu país.
As cartas devem ser pessoais: Uma para Ir. Clara Maria Schimitt; para Pe. Paulo Sérgio Mendonça Cutrim; para Célia das Graças Costa e para Raimunda Maria de Oliveira Soares.
Essas cartas deverão ser enviadas todas para o mesmo endereço, onde serão encaminhadas para os órgãos competentes a fim de conceder os vistos.
Endereços para onde devem ser enviadas as cartas, Aos cuidados de: Raimunda Maria Oliveira Soares
CIMI (Conselho Indigenista Missionário)
SDS Edifício Venâncio III – sala 309
Bairro: Asa Sul
CEP: 70.393-902 – Brasília – Distrito Federal

Esperamos que tudo transcorra em bom tempo para não sofrermos transtornos.
Contamos com sua especial atenção e agradecemos sua gentileza e consideração conosco.
Seguem em anexo dados dos missionários que sairão em maio:

Missionários da 2º equipe que irão em setembro de 2007:
Irmã Célia da Silva Sousa, das Irmãs Franciscanas Bernardinas – Diocese de Itapipoca – CEARÁ;
Teone Pereira dos Santos, Leiga Atuante na animação Missionária da Diocese de Afogados da Ingazeira, residente em Serra Talhada – Pernambuco;
Maria das Graças Souza Rosa Martins, leiga atuante na Animação Missionária da Paróquia São Paulo Apóstolo, na Arquidiocese de São Luís – Maranhão.
Comunicamos o endereço atualizado para contatos:
Frei Bernardo Brandão Sousa Neto, OFM – Coordenador do CEFRAM
e-mail: freibernardo@missoesfranciscanas.org
Centro Franciscano de Animação Missionária – CEFRAM
Rua Magalhães de Almeida, 955 - Cx. Postal-02 – Bacabal- Maranhão - Brasil
CEP- 65700-000 Fone/Fax: +55 99 -3621-1420

Feliz e abençoada Páscoa! Um abraço fraterno com nossos agradecimentos pelo seu empenho e dedicação ao Reino de Deus.

Nossos Missionários para Lichinga

Prezados Irmãos e Irmãs, Paz e Bem !

Em nome de todos que fazem o Projeto África-Moçambique da CNBB MA e PI /Brasil, queremos agradecer as orações e a solidariedade de todos ao colaborarem para a realização do envio da 4º Equipe de Missão para Lichinga-Moçambique/África. Após um mês de convivência, estudo e oração, com a Bênção de D. Armando Martin Gutierrez ( Bispo responsável pela Dimensão Missionária do Regional da CNBB-MA ), temos a alegria de apresentar a todos os nomes da 4º Equipe Missionária :

1º Grupo – Maio-Junho de 2007 :

Ir. Maria Clara Shimitt, Irmãs de Nossa Senhora dos Anjos, Teresina-PI
Pe. Paulo Sergio Mendonça Cutrim , Diocese de São Luis – MA
Célia das Graças Cota , Leiga Consagrada, Cachoeiro do Itapemerim – ES
Raimunda Maria de Oliveira Soares – Conselho Indigenista Missionário Nacional – Brasília –DF

2º Grupo – Setembro de 2007 :

Ir. Maria Célia da Silva Souza , Irmãs Bernardinas, Itapipoca – CE
Maria das Graças Souza dos Santos, Paróquia São Paulo Apóstolo , São Luis – MA
Teone Pereira dos Santos, Animação Missionária da Diocese de Afogados da Ingazeira, Serra Talhada – PE

Após definida a equipe de Missão, agora começam todos os procedimentos legais para visto e documentação.
O Bispo de Lichinga- Moçambique , D. Hilário , já providencia as cartas convite para a entrada no Pais e os aguarda com grande alegria.

Nosso agradecimento a todos dos COMIRES MA e PI, aos Bispos D. Armando ( MA ) e D. Augusto ( PI ), às POM, ao COMINA, a Província Franciscana de Bacabal através do CEFRAM e as Paróquias de Bacabal e de Piripiri-PI que colaboraram economicamente com as Feiras Missionárias.
A todos o nosso muito obrigado e lembramos que estamos ainda nos primeiros passos da Missão e contamos muito com sua ajuda, de sua comunidade e das orações de sua família para que o Projeto de Deus possa se realizar em nossas Vidas para o bem de toda a nossa Igreja.

Um abraço fraterno de Paz e Bem,

Pela Equipe do Projeto África-Moçambique CNBB MA e PI /BRASIL
D. Armando Gutierrez - Bacabal, Dimensão Missionária da CNBB-MA
Fr.Bernardo Brandão,OFM

Festa do Sagrado Coração de Maria

Paz e Bem Irmãos e Irmãs Missionári@s,
Estamos criando este espaço para favorecer nossa Comunicação e a troca de informações sobre o Projeto África em Moçambique.
Ainda estamos elaborando os conteudos!
Sejam bem vindos para contribuir com a sua opnião e ajuda. Paz e Bem !!
Fr. Bernardo, CEFRAM , Bacabal-MA

Informo o e-mail oficial para contato com o Projeto Moçambique-Lichinga:
- projetoafricacnbb@gmail.com

Visite também nosso Site Missionário :
- www.missoesfranciscanas.org

E o portal Missionário da Igreja d Brasil :
- www.alemfronteiras.org.br

Paz e Bem !

Visita de D.Franco Masserdoti em Moçambique-Lichinga

VISITA A MOÇAMBIQUE (12 a 23 de abril de 2005)

DADOS GERAIS DA REALIDADE
Moçambique fica na África meridional. Limita-se com a Tanzânia, Malawi, Zambia, Zimbabue (antiga Rodésia), República da África do Sul e com o Oceano Índico. Tem uma superfície de 801.509 km2 com cerca de 18 milhões de habitantes. A capital é Maputo (2 milhões de habitantes), as línguas são o português e uma dúzia de línguas bantú conforme as numerosas etnias.
Do ponto de vista religioso, prevalecem as religiões tradicionais com forte presença católica (4 milhões), protestantes (1 milhão) e muçulmana (3 milhões). Em Moçambique a convivência com os muçulmanos é relativamente tranquila.
Os primeiros missionários (1498) foram os jesuítas vindo de Goa (Índia), pois Moçambique era lugar de passagem entre Europa e as Índias.
Os caminhos da evangelização encontraram dificuldades e até perseguição (1880: expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal: ficaram naquela época só 5 missionários).

SITUAÇÃO SOCIAL
Desde as eleições multipartidárias realizadas em 1994, Moçambique tem registrado avanços significativos não apenas na consolidação da democracia, mas também no campo econômico.
O governo introduziu uma série de reformas macro-econômicas para estabilizar a economia. Estas reformas, juntamente a uma grande assistência por parte de muitos doadores aumentou o crescimento do Produto Interno Bruto de 7,1%. A taxa de inflação média anual é de 13,5%. O crescimento das exportações de bens em 29%. Moçambique também beneficiou duma reprogramação e de um perdão da dívida externa no âmbito de iniciativas do Fundo Monetário Internacional para países pobres altamente endividados.
Todavia, o Relatório do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, 2002, atribuiu a Moçambique o lugar de 170 entre 175 países, e o Plano de Ação para a Redução da Pobreza absoluta (PARPA 2001-2005) caracteriza o problema da pobreza como o principal desafio que se coloca ao país. Consequentemente, o Plano tem como objetivo específico a redução da incidência da pobreza absoluta para 60% em 2005 e para menos de 50% em 2010.
Fatores que causam pobreza (além da causa histórica do colonialismo e longa guerra civil entre Frelimo e Renamo):
- fraco nível educacional, sobretudo entre as mulheres;
- elevadas taxas de dependência nos agregados familiares;
- baixa produtividade na agricultura familiar, devido ao fraco poder de investimento;
- falta de emprego;
- fraco desenvolvimento de infra-estrutura básica, sobretudo nas zonas rurais;
- calamidades naturais (enchentes, secas, estragos das roças pelos elefantes);
- diferença de investimento entre Sul, Centro e Norte do país;
- o país depende muito da ajuda estrangeira (mais de 50% do orçamento estatal é financiado por doadores). Se por um lado foi criado um capitalismo nacional, por outro quem beneficia disso são os chamados “empresários de sucesso”, membros da FRELIMO e seus simpatizantes, que acabam por originar uma luta de classe dentro do Partido, onde agora se encontram juntos patrões e proletários;
- Prevalência dos grandes investimentos, e pouca atenção à agricultura familiar que continua a dar emprego à maioria da população;
- a corrupção. Uma pesquisa de 2001 revelou que uma pessoa em cada duas, foi vítima de extorsão nos últimos seis meses que precederam a pesquisa;
- fenômenos sócio-culturais como o tribalismo e a crença no feitiço que ela paraliza energias e estimula um clima de suspeita e de vingança;
- o impacto do HIV/SIDA (AIDS). A AIDS atinge cerca de 20% da população adulta e pensa-se que deverão ser orientados muitos dos recursos familiares, e do Estado, para tratar os doentes.
- o impacto da malária é a maior causa de morte, da lepra e da tuberculose. A espectativa de vida é de 36 anos.

SITUAÇÃO POLÍTICA
A democracia em Moçambique ainda não pode ser descrita como uma realidade visível e bem estabelecida. De fato, está caracterizada por uma relação ambígua entre o partido governante (Frelimo) e o aparelho do estado, por uma forte centralização, por uma fraca independência dos poderes legislativo e judicial, assim como dos media.
O setor da justiça é muito vulnerável, devido à corrupção que afeta o sistema judicial, e a falta de competência das instituições ligadas ao mesmo sistema.
A falta de confiança nos pilares fundamentais da democracia, quais a lei, a ordem e a justiça pode afetar também a sustentação do sistema democrático, tornando o país instável.

SITUAÇÃO ECLESIAL
A presença da Igreja foi marcante nas últimas décadas quando grupos de missionários e alguns bispos se posicionaram em favor da independência (25.06.1975). Nos primeiros tempos da independência o marxismo-leninismo implantado pela FRELIMO levou a Igreja a perder seus bens e suas obras pela nacionalização e a viver situações de “catacumbas” que a purificaram.
A Igreja foi protagonista no processo de paz, após a sangrenta guerra civil entre a FRELIMO e a RENAMO.
Recordamos neste sentido os documentos dos bispos “Esperança e Paz”, “Diálogo urgente para a paz”, “Paz e reconciliação”. A paz foi celada em Roma no dia 04.10.1992 e ela levou às primeiras eleições livres em 1994.
A Igreja viveu a experiência evangelicamente fecunda da pobreza e do martírio e cresceu como Igreja ministerial.
Agora a Igreja está vivendo o período da sua reconstrução dentro da reconstrução do país: ela colabora dando sua força moral e empenhando-se em projetos de promoção humana. Aqui se insere a importância da presença dos missionários. Chamados a ajudar, respeitando o caminho e o protagonismo deste povo e desta Igreja. O grande risco da Igreja é hoje a reconstrução sem levar em conta o modelo de Igredja vivenciado nos momentos difíceis. Não se trata de voltar atrás(clericalismo, busca de segurança material...) mas de crescer no modelo de Igreja que o sofrimento tem ajudado a aprofundar: Igreja família, Igreja pobre e despojada e martiral (Kenose), Igreja ministerial...

Encontros com os missionários(as) brasileiros(as)
- na BEIRA (Combonianos, Lassalistas, Xaverianos, Jesuitas)
- referência: ivopavanfse@hotmail.com; placio@terra.com.br
- em NAMPULA E ANCHILO (Irmãs de Jesus Crucificado, Irmãzinhas da Imaculada Conceição, Filhas de Jesus, Irmãs de São José de Chambery em Pemba, Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Instituto do Sagrado Coração de Jesus)
- referência: antoniaalda@ hotimail.com; irmasmocimboa@teledata.mz; deliadecker@yahoo.com.br
- em LICHINGA-METARICA-CUAMBA (Projeto NE 4 e 5, Missionárias Capuchinhas, Missionários Consolata, Postelianas, Irmãs Divina Providência, Irmãs de Maria Imaculada, Irmãs Mensageiras)
- referência: fatimasehnem@yahoo.com.br; divipro@teledata.mz
- em MAPUTO (Paulinas, Franciscanas de Susa, Irmãs Consolata, Orionistas, Instituto Secular de Fátima, Salesianas, Servas do Espírito Santo, Carmelitas, Franciscanas)
- referência: Frei Fabiano-Secretário da Conferência dos Religiosos(as) de Moçambique: cirmconferemo@intra.co.mz
Todos concordam em destacar:
- a importância de manter um maior relacionamento com a Igreja do Brasil (é bom enviar mais material) e viver a experiência misionária como ocasião de comunhão das Igrejas para um enriquecimento recíproco. Nota-se que a Igreja do Brasil está mais disposta a ajudar do que a se deixar ajudar e questionar por outras Igrejas;
- a necessidade de uma formação permanente oferecida pela Igreja do Brasil (CNBB e CRB) aos missionários(as) brasileiros(as): tem poucas iniciativas de formação permanente em Moçambique, e os(as) missionários(as) precisam ser ajudados: o choque cultural pode chegar a uma desestruturação pessoal, a uma necessidade de refazer as motivações pessoas e a aprofundar os critérios de evanvelização...;
- a oportunidade de envolver pessoas moçambicanas para ajudar nos projetos de formação missionária (evitando a impressão de “gueto”).
Todos aceitam que haja todo ano durante as férias um curso repetido em três lugares para favorecer a participação de todos: Beira, Nampula, Maputo.

- Propostas para 2006:
- “Critérios Teológicos para a Inculturação”: possível assesor: Pe. Paulo Suess
- 1 dia de retiro e possibilidade de encontros personalizados com Irmã Maris;
- Datas preferenciais: 5 dias cada encontro, começando logo depois do Natal
(outro tema desejado: capacitação de formadores, de forma continuada, dando continuidade ao trabalho já feito por Irmã Marlene Brandão).
Há uma disponibilidade por parte de algumas Congregações femininas de acolher uma ou outra religiosa de outra Congregação por 3 anos para uma experiência, sobretudo na perspectiva duma futura abertura duma comunidade da Congregação da irmã acolhida.
Há uma total aceitação a acolher o curso de missiologia à distância, aproveitando da internet de alguns missionários (as) para depois xerocar os textos para os missionários(as) interessados. Há possibilidade de encontros de aprofundamento dos temas por grupos coordenados por monitores ou “facilitadores” locais.
Há um desejo (sobretudo na Província de NIASSA) de implantar a Pastoral da Criança, ampliando e aprofundando o que já foi realizado, de acordo com a situação social mas com a inspiração da Pastoral da Criança do Brasil. Ela exigiria aprovação dos bispos de Moçambique e a parceria com o governo para ter apoio da UNICEF. Seria interessante uma expressão de apoio da Dimensão Missionária da CNBB.
Em Moçambique há necessidade de oferecer possibilidades formativas ao clero local.
Além das universidades romanas que oferecem um aprofundamento doutrinário, não seria interessante a CNBB oferecer bolsas de estudo a padres diocesanos moçambicanos inseridos em paróquias e frequentando cursos em Belo Horizonte, ou Rio de Janeiro, ou São Paulo, ou Porto Alegre, ou outro lugar (aprofundamentos teológicos e pastorais)?
Observação: Estas propostas vão na linha da necessidade de ampliar os objetivos, os trabalhos e o pessoal (a tempo integral e/ou parcial) do CENTRO CULTURAL MISSIONÁRIO

PROJETO NE 4 e 5

AGRADECIMENTO E SATISFAÇÃO
Regressando de minha visita a Moçambique desejo expressar minha gratidão a Celina, Guilhermina, Lourdes e Verônica pela fraterna acolhida. Deus lhes pague com a abundãncia de sua graça. Fiquei bastande satisfeito em constatar por parte de todos uma grande generosidade e fortes motivações missionárias. Constatei, graças a Deus, também um clima sereno que sem dúvida vai fazer crescer o “gosto pela missão”.
O bispo Dom Hilário e os padres de Nipepe (Pe. Simão) e Cuamba (Missionários da Consolata) como também as outras irmãs encontradas fazem uma avaliação positiva do nosso projeto. O povo gosta de nós e pede a continuidade de nossa presença.
Por tudo isso, dou graças a Deus e às nossas missionárias.
Desejo aqui recordar com estima e gratidão também Roberta e Pe. José Eugênio do qual também o bispo recordou a generosidade de dar-se acima das forças físicas.
Encontrei também nos outros missionários de lá, uma maior aceitação da nossa equipe. O ambiente é bastante sereno, depois de tantas dificuldades e “turbulências” do passado.

BOA MISSÃO
Às nossas missionárias quero expressar meus votos de boa missão através do texto evangélico de Mc 3,14: “Então Jesus constituiu o grupo dos Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar.”
Que Deus ajude sempre mais vocês a viverem o espírito comunitário:
- na capacidade de trabalhar juntos com encontros periódicos de programação e avaliação;
- continuando a linda prática de comunhão de bens;
- continuando o diálogo, a recíproca aceitação e acolhida e o perdão;
- evitando sempre o julgamento e o fuchico e promovendo ao mesmo tempo a capacidade crítica e a correção fraterna;
- planejando momentos comunitários de formção permanente.
Que a amizade com Cristo seja uma motivação forte de sua caminhada.
Que vocês possam estar com Ele
- com o coração: pela oração;
- com os olhos e ouvidos: pela leitura e contemplação da Palavra;
- com as mãos e com os pés: seguindo os passos de Jesus como discípulas do Senhor, apaixonadas pela sua pessoa e pela sua proposta “que todos tenham vida” a começar pelos mais pobres;
- para enviá-los.
Que vocês se sintam enviadas ao povo de Moçambique.
Que vocês possam amar o povo com alegria, com humildade e generosidade procurando também deixar-se evangelizar pelo povo, deixar-se enriquecer pelo conhecimento da cultura, deixar-se moldar em sua própria estrutura pessoal de forma serena e equilibrada superando nossas falsas seguranças culturais e eclesiais.

RECONHECIMENTO DOS LIMITES
Vivemos nossa presença na África com serena humildade, reconhecendo a fragilidade de nosso projeto missionário
- pelo pouco tempo de presença na missão por parte de cada missionário(a): isso impede o aprofundamentop da cultura e da língua;
- pela dificuldade de trabalhar em equipe na vida comunitária: isso se deve à diversidade das pessoas, à limitação no convívio, na fase de preparação, ao fato que cada equipe deve começar ser missionários que garantam a continuidade. Além de mais os desafios e a imensidão de trabalho em Nipepe criam dificuldades para um projeto suficientemente avaliado em conjunto.
Do outro lado, há por parte de todos muito espírito de sacrifício, muito amor ao povo, muita solidariedade.
Por isso, o povo reconhece na nossa presença um testemunho de abertura e de gratuidade num ambiente marcado pelo tribalismo e fechamento.

PROPOSTA
Nosso projeto tem a característica da provisoriedade: é ponte – não é casa. É destinado a oferecer experiências para projetos mais prolongados, abertura de comunidades religiosas, projetos específicos de leigos missionários, compromissos de animação missionária no Brasil.
- de acordo com a atual equipe, Lourdes continua o serviço de coordenação.
Para o futuro, de acordo com o bispo de Lichinga, propomos:
- que a presença missionária em Nipepe seja garantida pela irmã Verônica e a Congregação dela (Congregação Missionária da Imaculada Conceição) reforçada pela presença de uma ou dus irmãs de outras Congregações para uma experiência de três anos. Isso garantiria continuidade no projeto. (o projeto NE 4 e 5 ajudaria na preparação e discernimento, mas não sustentaria economicamente esta presença);
- se tiver 01 padre disponível ao projeto ele completaria a equipe colaborando com o padre local.
- O projeto NE 4 e 5 ajudaria na preparação, discernimento, apoio econômico,..... leigos(as) missionários. Eles poderiam assumir projetos específicos (a ser definidos com o bispo e com a equipe paroquial) no campo da Educação, Pastoral da Criança e/ou Formação Bíblica e Trabalho Comunitário em Cuamba.
- A Casa de Cuamba continua sendo casa de acolhida para os(as) missionários(as) de Nipepe, e, eventualmente, Metarica.
- Os leigos missionários combonianos definiriam o seu projeto para o futuro com o Nordeste 4 e 5 ou com os missionários combonianos (Beira? Carapira?)
- A respeito da formação para o futuro é importante insistir sobre a dimensão comunitária. Para uma primeira aproximação africana, deve-se convidar alguém do grupo étnico Bantú (não nagô) porque os Makua são bantú.
- Deve-se também dar uma introdução ao Islam e oferecer critérios metodológicos para a inculturação.
- Deve-se ter um sério discernimento a respeito de quem sai.
- A respeito do financiamento e do envio do dinheiro, é bom aproveitar da disponibilidade das procuradoras e ecônomos combonianos.
- Seria interessante promover nas comunidades e nas escolas nas nossas dioceses no Brasil, coletas para pequenos projetos (por exemplo: compra de cadernos e canetas, tecidos para escola de corte e costura).
- De acordo com a equipe, Lourdes, é solicitada a continuar o serviço de coordenação.
- Apesar das dificuldades de comunicação a equipe insiste sobre a importância deste aspecto para fazer pontes que nos enriqueçam reciprocamente.
- As nossas missionárias se sentiram bastante isoladas. Além de mais a equipe teve que enfrentar problemas econômicos sem suficiente apoio no tempo devido por parte da coordenação do projeto.
- A respeito da economia, antes de tudo deve-se destacar o espírito de pobreza e a grande sobriedade de vida das nossas missionárias. Levando em conta a redução do valor do dólar e a impossibilidade do bispo de lá de completar a ajuda de custo das missionárias, concordamos que, a partir de janeiro 2005 incluido, a ajuda de custo para cada missionária é de 120 dólares mensais (90 dólares a serem colocados na comunidade e 30 dólares para necessidades pessoais).
- No fim da visita foram colocados para a equipe 10.000 dólares.
- - 4.700 dólares para ajudas de custo até o fim de dezembro 2005: (4.200 dólares para junho-dezembro 2005) e 500 dólares (acréscimo de 20 dólares de janeiro a maio 2005);
- 1.600 dólares: reembolso de empréstimos feitos em 2004;
- 715 dólares: ajuda para consertos na casa de Cuamba;
- 2.985 dólares: reembolso de passagens de Ir. Ana Maria e Roberta.
O dinheiro já está à disposição junto à PROCURADORIA COMBONIANA de Maputo (Pe. Horta).

PREVISÃO DE VOLTA
A previsão de volta ao Brasil da atual equipe é a seguinte:
- Lourdes e Guilhermina: agosto de 2006.
- Rose: novembro de 2006.
- Ir. Verônica e Ir. Celina: fim de 2006 ou começo de 2007.

Dom Franco Masserdotti